quinta-feira, 28 de julho de 2011

Encontro Diocesano dos Alunos e
Fórum das mudanças climáticas e Justiça Social

Prezados Alunos
Agentes de Pastoral
Agentes Sociais

Sabemos que cuidar da Terra é crer num futuro bom. A Campanha da Fraternidade deste ano nos colocou diante do desafio de cuidar da obra de Deus. Ela nos ajudou a perceber que as Mudanças Climáticas em curso no Planeta afetam todas as formas de vida, dentre as quais a vida das populações mais pobres, obrigando-nos a repensar o modelo de sociedade em que vivemos, as matrizes energéticas, os modos de produção e de consumo.
A consciência ecológica, entretanto, tem crescido em vários setores da sociedade que já se articulam para construir outro mundo, outra civilização, fundada em valores e formas de convivência que defendem e promovem a vida e que cuidam amorosamente da terra. Em sintonia com estes desafios e esperanças, a Diocese de Caçador organiza o Fórum Diocesano das Mudanças Climáticas, que está sendo construído em parceria com o III Encontro dos Alunos das Escolas Diocesanas. O objetivo deste encontro é estimular o processo de formação permanente de nossos agentes de pastoral e agentes sociais.
Com a temática das mudanças climáticas, o encontro se propõem a levar informações, criar consciência crítica, estimular ações capazes de enfrentar as mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento do Planeta. Precisamos despertar a consciência cristã e eclesial para a vivência da teologia e da espiritualidade da Criação. Deus está conosco e inspira fidelidade à missão de cuidar do que Ele criou e “viu que era muito bom.” Gn 1,31)
O encontro acontecerá no dia 31 de julho de 2011 na cidade de Videira, no Centro de Pastoral, ao lado da Igreja Matriz. Terá início as 9h00 e previsão de término as 16h00. O investimento pessoal para o dia será de R$ 10,00. Contamos, neste dia com a assessoria de Ivo Poletto que é assessor de pastorais e movimentos sociais, é filósofo, teólogo, cientista social e educador popular.
Convidamos você que participou ou está participando das Escolas Diocesanas de Formação para estar conosco neste Encontro. Importa ressaltar que, pela relevância deste debate, este encontro é aberto a professores, educadores e demais agentes pastorais e sociais.

Pe. João Cláudio Casara
Pela Equipe de Articulação

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Em comemoração aos 29 anos de caminhada da PJE e pensando nos passos futuros dessa estrada caminhamos desde já aos 30 ANOS da nossa Pastoral, um momento de celebrar, profetizar e construir a história!
Para que esses 30 anos sejam MUITO bem comemorados convidamos a todos(as) aqueles(as) que fazem parte da PJE a participar do Concurso de escolha do Hino dos 30 anos de missão da PJE! Um evento que resultará em uma grande comemoração, com local marcado, isso mesmo, com local marcado. Comemoraremos o nosso próximo aniversário em uma linda Missão em terras Bahianas!
 VOCÊ NÃO PODE FICAR FORA DESSA,NÃO É MESMO?!
Então não perca tempo,  pegue já o lápís e caneta, instrumentos... ponha a cuca pra funcionar e pense, crie, ponha o seu ritmo a favor dos sonhos! INSCREVA-SE! Se não tá conseguindo fazer só, sem problemas, chame a turma e venha participar você(s) também!

INSCRIÇÕES ABERTAS ATÉ O DIA 14 DE SETEMBRO!
Baixe o Edital do concurso clicando nesse link e fique por dentro do regulamento, 
prazos e o que você irá precisar para ser o vencedor!


Semana do Estudante - 2011

Aos Jovens espalhados por esse Brasil,
Com grande alegria as Pastorais da Juventude (PJ, PJE, PJMP e PJR), juntamente com a Rede Brasileira de Centros e Institutos de Juventude divulgam o subsídio da SEMANA DO/A ESTUDANTE de 2011, que tem como objetivo de provocar a movimentação e dar oportunidade para que os/as jovens vivenciem com maior envolvimento o dia 11 de agosto, dia do/a estudante, data tão importante para Juventude. O material trás como temática nesse ano a discussão sobre as juventudes das comunidades negras e indígenas, que são pontos de resistência diária, recriando formas de viver, crer, educar e conceber a vida.
Esse ano a Semana do/a Estudante acontecerá de 08 a 14 de agosto, com o Tema: Juventude Negra e Indígena: Comunidades de resistência; e Lema: Dos tambores e cirandas à luta pela vida; Um momento para que a Juventude reflita sobre os jovens que por muito tempo e até os dias de hoje vivem à margem da sociedade, que exclui e desumaniza.
O subsídio propõe encontros, celebração, textos, vídeos, dinâmicas para serem trabalhadas. Além de propostas para o trabalha antes, durante e depois da Semana do Estudante, pois temos em vista que a grandiosidade da temática proposta não pode se esgotar em apenas uma semana, essa deve ser apenas a primeira de varias discussões sobre esta rica temática que carece aprofundamento, resistência e luta.
Então, façamos dessa Semana um ato de resistência, um momento de celebrar, festejar, mas acima de tudo de lutar por aquilo que é de direito, pela vida de muitos que já se foram nesses anos e de tantos outros que se perderam ao longo da história. O material trás base para que essa discussão seja profunda e transformadora, por isso divulguem e espalhem aos cinco cantos do Brasil o canto que o negro entoou, o grito da “Terra sem males”.



Pastoral da Juventude
Pastoral da Juventude Rural
Pastoral da Juventude Estudantil
Pastoral da Juventude do Meio Popular
Rede Brasileira de Institutos de Juventude
 Casa da Juventude - Padre Burnier 



Baixe o Cartaz e o Livreto em:  http://www.pjebr.org/site/

terça-feira, 19 de julho de 2011

Campanha Nacional Contra a Violência e o Extermínio de Jovens


Oração 
Deus da Vida, da beleza, das cores e dos sonhos,
ajuda-nos a construir uma sociedade mais justa, amorosa e pacífica,
onde possamos viver irmanados e de forma digna e feliz.
Deus Libertador, olha para a juventude brasileira
e afasta dela todas as formas de violência, principalmente o extermínio,
que derruba tantos jovens cheios de sonhos, projetos e potencialidades.
Pai/Mãe da Juventude, Tu sabes o quanto gostamos de viver,
de sonhar, de brincar, de namorar e de fazer tantas coisas boas.
Não permita que roubem de nós esses direitos tão essenciais.
Tira de nós toda indiferença e desesperança.
Que não deixemos de acreditar em nossos sonhos
e de organizar as nossas lutas em busca da Civilização do Amor,
do Outro Mundo Possível, do Reino de Deus.
Somos teus discípulos e tuas discípulas jovens que,
de mãos dadas e com os pés fincados no chão,
seguimos em marcha contra a violência e o extermínio de jovens,
numa estrada banhada de sangue, que desejamos ver,
sempre mais banhada de flores, sonhos e de justiça.
Caminha conosco, Senhor, porque a luta não é fácil
e somente em Ti encontraremos força e coragem
para não ter medo e nem desistir da marcha. 
A vida da juventude está clamando por nossa ação e,
como a jovem Maria, dizemos SIM a este chamado e,
com cores e jeitos diversos, pintaremos a bandeira da Paz
tão desejada por nossos povos.
Amém, axé, awerê, aleluia!

Fonte: www.juventudeemmarcha.org

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Avante professores, de pé!

Assista também - http://www.youtube.com/watch?v=yFkt0O7lceA


Por Elaine Tavares – Jornalista

A cena apareceu, épica. Uma mulher, já de certa idade, rosto vincado, roupas simples, acocorada num cando da Assembléia Legislativa de Santa Catarina. Chorava. As lágrimas correndo soltas pela cara vermelha e inchada. Num átimo, a câmera captou seu olhar. Era de uma tristeza profunda, infinita, um desespero, uma desesperança, um vazio. Ali, na casa do povo, a professora compreendia que o que menos vale é a vontade das gentes. Acabava de passar no legislativo estadual o projeto do governador Raimundo Colombo, que vai contra todas as propostas defendidas pelos trabalhadores ao longo de dois meses de uma greve fortíssima. Um ato de força. A deputada Angela Albino chorava junto com os professores, os demais sete deputados que votaram contra – a favor dos trabalhadores  - estavam consternados e, até certo ponto envergonhados por seus colegas. Mas, esses, os demais, os 28 que votaram com o governo, não se escondiam. Sob os holofotes das câmeras davam entrevistas, caras lavadas, dizendo que haviam feito o que era certo. Puro cinismo.

Na verdade o que aconteceu na Assembléia Legislativa foi o que sempre acontece quando a truculência do poder se faz soberana. Atropelando todos os ritos da democracia, o projeto do governador sequer passou por comissões, foi direto à plenário. Foi um massacre. Porque é assim que é o legislativo nos países capitalistas, ditos “países livres e democráticos“. Os que lá estão não representam o povo, representam interesses de pequenos grupos, muito poderosos. São eleitos com o dinheiro destes grupos. Aquela multidão que esperava ali fora – mais de três mil professores – não era nada para os 28 deputados bem vestidos que ganham mais de 20 mil por mês. Valor bem acima do que o piso que os professores tantos lutam para ter, 1.800 reais. E estes senhores tampouco estão se lixando para os professores estaduais porque certamente educam seus filhos em escolas particulares. Vitória, bradavam.

Mas os nobres parlamentares não ficaram contentes com isso. Ao verem os professores querendo se expressar, mandaram chamar a polícia de choque. E lá vieram os homens de preto com suas máscaras de gás, escudos e armas. Carga pesada para confrontar aqueles que educam seus filhos. Triste cena de trabalhador contra trabalhador, enquanto os representantes da elite se reflestelavam no ar condicionado. Por isso o olhar de desepero da professora, lá no canto, acocorada, quase perdida de si mesma.

Ao vê-la assim, tão fragilizada na dor, assomou de imediato em mim a lembrança da primeira professora, a mulher que mudou a minha vida. Foi ela quem me levou para a escola e abriu diante de mim o maravilhoso mundo do saber. Seu nome era Maria Helena. Naqueles dias de um longínquo 1965, ela era uma garota linda que morava do lado da nossa casa em São Borja (RS). Normalista das boas, ela não ensinava nas escolas privadas da cidade. Seu projeto de vida se constituiu ensinando nas escolas da periferia, com as crianças mais empobrecidas.

Por morar ao lado da minha casa ela percebeu que eu, aos cinco anos de idade, já sabia ler e escrever. Então, insistiu com minha mãe para que eu fosse para a escola, porque ela acreditava firmemente que ali, naquele ambiente, era onde se formavam as cabeças pensantes, onde se descortinava o mundo. Imagino que ela fosse até meio freiriana (adepta de Paulo Freire), por conta do seu modo de ensinar. Minha mãe relutou um pouco. A escola ficava longe, no bairro do Passo, e eu era tão pequena. Mas Maria Helena insistiu e venceu a batalha.

Assim, todas as tardes, mesmo nos mais aterradores dias do inverno gaucho eu saia de casa, de mãos dadas com a minha professora Maria Helena e íamos pegar o ônibus para o Passo. Numa cidade pequena como São Borja, só os bem pobres andavam de ônibus e assim também já fui tomando contato com o povo trabalhador que ia fazer sua lida no bairro de maior efervescência na cidade. O Passo era onde estava a beira do rio Uruguai, onde ficava a balsa para a travessia para a Argentina, os armazéns que vendiam toda a sorte de produtos, as prostitutas, os mendigos, os pescadores, os garotos sem famílias, as lavadeiras, enfim, uma multidão, entre trabalhadores e desvalidos. O Passo era um universo popular.

Maria Helena não me ensinou só a escrever, ela me ensinou a ler o mundo, observando a realidade empobrecida do bairro, a luta cotidiana dos trabalhadores, as dificuldades do povo mais simples. E mais, mostrou que ser professora era coisa muito maior do que estar ali a traçar letrinhas. Era compromisso, dedicação, fortaleza, luta. Conhecia cada aluno pelo nome e se algum faltava ela ia até sua casa saber o que acontecia. Sabia dos seus sonhos, dos seus medos e nunca faltava um sorriso, um afago, o aperto forte de mão. Com essa mulher aprendi tanto sobre a vida, sobre as contradições de um sistema que massacra alguns para que poucos tenham riquezas. E aqueles caminhos de ônibus até o Passo me fizeram a mulher que sou.

É esse direito que eu queria que cada criança pudesse ter: a possibilidade de passar por uma professora ou um professor que seja mais do que um “funcionário“, mas uma criatura comprometida, guerreira, capaz de ensinar muito mais do que o be-a-bá. Um criatura bem paga, respeitada, amada e fundamental.

Mas os tempos mudaram, os professores são mal pagos, desrespeitados, vilipendiados, impedidos de conhecer seus alunos, obrigados a atuar em duas ou três escolas para manterem suas próprias famílias. Não podem comprar livros, nem ir ao cinema ou ao teatro. São peças do sistema que oprime e espreme.

Os professores de 2011, em Santa Catarina, são acossados pela tropa de choque, porque simplesmente querem o direito de ver respeitada a lei. O governador que não a cumpre descansa no palácio, protegido. Mas aqueles homens e mulheres valentes, que decidiram lutar pelo que lhes é direito, enfrentaram os escudos da PM, o descaso, a covardia, a insensatez. E ao fazê-lo, estabelecem uma nova pedagogia (paidós = criança, agogé =condução).   

Não sei o que vai ser. Se a greve acaba ou se continua. Na verdade, não importa. O que vale é que esses professores já ensinaram um linda lição. Que um valente não se achica, não se entrega, não se acovarda. Que quando a luta é justa, vale ser travada. Que se paga o preço pelo que é direito.

Tenho certeza que, aconteça o que acontecer, quando esses professores voltarem à sala de aula, chegarão de cabeça erguida e alma em paz. Porque fizeram o que precisava ser feito. Terão cada um deles essa firmeza, tal qual a minha primeira professora, a Maria Helena, que mesmo nos mais duros anos da ditadura militar, seguiu fazendo o que acreditava, contra todos os riscos. Oferecendo, na possibilidade do saber, um mundo grandioso para o futuro dos seus pequenos. Não é coisa fácil, mas esses, de hoje, encontrarão o caminho.

Parabéns, professores catarinenses. Vocês são gigantes!


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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Juventude e Vocação!

Participe do 7º RAJ - Retiro Anual da Juventude da Diocese de Caçador/SC.

Nos dias 06 e 07 de agosto de 2011 em Canoinhas/SC

Tema: "JUVENTUDE E VOCAÇÃO"

Assessoria: Serviço de Animação Vocacional - SAV

É para você jovem!! Venha!!

Entre em contato conosco: pastoraisdajuventude@diocesedecacador.org.br 
49 3563 2045 ou 49  8433 6387