terça-feira, 30 de junho de 2015

Reunião Da Coordenação Diocesana em Canoinhas/SC






 
Nos dias 27 e 28 de junho, deste ano, a Coordenação Diocesana das Pastorais da Juventude se reuniu, no primeiro dia, na comunidade São Judas Tadeu e, no segundo dia, na comunidade Cristo Rei, ambas da Paróquia Santa Cruz de Canoinhas/SC, para sua segunda reunião do ano.

 





 




Em ritmo de organização para a Romaria do Centenário do Contestado e da comemoração dos 30 anos das Pastorais da Juventude na Diocese de Caçador além dos momentos de decisão a equipe foi convidada a conhecer alguns espaços que fazem parte da história do Contestado.

 Primeira Igrejinha de Canoinhas.













Ponte da estrada de ferro entre Marcílio Dias/SC e Três Barras/SC


Como processo da construção da IV Vigília Diocesana da Juventude alguns membros da coordenação visitaram um grupo de jovens para dar início a parte missionária da vigília, onde a imagem de São Francisco de Assis (padroeiro da diocese) peregrina entre e com os grupos de toda a Paróquia Santa Cruz (de Canoinhas), proporcionando integração, missionariedade e organização entre os grupos, para que com alegria recebam os jovens de toda a diocese no dia 18 de julho, quando será a vigília.

 Grupo da comunidade N. Sra. de Fátima








Lucia Ana Fritzen
Pelas CDPJs 

quinta-feira, 25 de junho de 2015

TESTEMUNHAR O AMOR E O EVANGELHO NA VIDA



Encontro para o Grupo de Jovens


"Sem terdes visto o Senhor, vós o amais. Sem que agora o estejais vendo, credes nele.
 Isto será para vós fonte de alegria inefável e gloriosa, pois obtereis 
aquilo em que acreditais: a vossa salvação!" (cf 1 Pd 1, 8-9)



Materiais: Bíblia, vela, panos coloridos, materiais da dinâmica.

Dica: Organizar o espaço e decorar o ambiente de acordo com o tema do encontro: chaves, sandálias, fotos da comunidade reunida, etc. Pode-se acrescentar dinâmicas e cantos conforme o costume e realidade do grupo.

1 - Iniciando nosso encontro
Oração Inicial conforme o costume do grupo

2 - Palavra que ilumina
A: Vamos refletir a luz da Palavra de Deus sobre nosso tema.
Canto: “Pela Palavra de Deus”
Ref: Pela Palavra e Deus saberemos por onde andar. Ela é luz e verdade, precisamos acreditar.
1 – Cristo me chama, Ele é pastor, sabe meu nome, fala Senhor.
2 – Sei que a resposta vem do meu ser: Quero seguir-te para viver.

Leitura da Segunda Carta de São Paulo a Timóteo 4,6-8.17-18
Para conversar:
1-      O que o texto bíblico traz de mensagem para nós?
2-      Como nosso Grupo de Jovens pode afirmar que combateu o bom combate?
Z-      Que ações podem ser realizadas na comunidade para que sejamos verdadeiros anunciadores do Evangelho de Jesus?

3 - Dinâmica

Cada um faz a sua parte... 

Materiais: garrafa plástica transparente vazia, tampinhas de garrafa (quanto maior o número de
tampinhas mais rápido se transcorre a dinâmica) e água o suficiente, leia a preparação.
Objetivo: Mostrar que se cada um fizer a sua parte, tudo pode ser transformado, pois cada um tem uma responsabilidade na vida em comunidade e na sociedade.
Objetivo: Mostrar que se cada um fizer a sua parte, tudo pode ser transformado (Essa dinâmica também pode ser usada para mostrar a importância de cada um dentro da Comunidade e do Grupo).
Preparação: Preparar uma garrafa plástica transparente. Cortá-la ao meio. A parte de baixo será utilizada para depositar a água. Digamos que essa dinâmica será entre 40 participantes, então com ajuda da tampinha adicione água na parte que você cortou até completar as 40 tampinhas de água. Observe até onde irá encher de água a garrafa que você cortou. Marque um pouco acima (um centímetro) e corte novamente, deixando uma margem pequena para não transbordar a água. Prepare, também, uma bacia com água.
Descrição: Coloque a parte de baixo da garrafa sobre uma mesa e peça para que um dos participantes encha a tampinha com água e deposite essa água na garrafa. Mostre a todos que quase nem se percebe a quantidade de água que está ali.  Agora peça para que todos os participantes adicionem também uma tampinha com água. Quando todos terminarem, mostre como encheu a garrafa que quase chegou a transbordar.
Conclusão: As vezes não se dá valor a pouca quantidade de água que ali estava, mas depois que cada um fez a sua parte e aquele pouquinho (a tampinha cheia de água) se tornou muito, por isso temos que fazer a nossa vez e conscientizar a todos que devem fazer o mesmo.

4 - Refletindo o tema

A: O mês de junho é marcado pelas festas os Santos Populares. Lembramo-nos de Santo Antônio, São João e no dia 29 de Junho, celebramos o Dia de São Pedro e São Paulo. Dois santos que possuem grane importância para a Igreja e para o anúncio do Evangelho.

L: A solenidade de São Pedro e de São Paulo é uma das mais antigas da Igreja, sendo anterior até
mesmo à comemoração do Natal. Já no século IV havia a tradição de, neste dia, celebrar três missas: a primeira na basílica de São Pedro, no Vaticano; a segunda na basílica de São Paulo Fora dos Muros e a terceira nas catacumbas de São Sebastião, onde as relíquias dos apóstolos ficaram escondidas para fugir da profanação nos tempos difíceis.
L: E mais: depois da Virgem Santíssima e de São João Batista, Pedro e Paulo são os santos que têm mais datas comemorativas no ano litúrgico. Além do tradicional, 29 de junho, há: 25 de janeiro, quando celebramos a conversão de São Paulo; 22 de fevereiro, quando temos a festa da cátedra de São Pedro; e 18 de novembro, reservado à dedicação das basílicas de São Pedro e São Paulo.
L: Antigamente, julgava-se que o martírio dos dois apóstolos tinha ocorrido no mesmo dia e ano e que seria a data que hoje comemoramos, porém, o martírio de ambos deve ter ocorrido em ocasiões diferentes, com são Pedro, crucificado de cabeça para baixo, na colina Vaticana e são Paulo, decapitado, nas chamadas Três Fontes. Mas não há certeza quanto ao dia, nem quanto ao ano desses martírios.
L: A morte de Pedro poderia ter ocorrido em 64, ano em que milhares de cristãos foram sacrificados após o incêndio de Roma, enquanto a de Paulo, no ano 67. Mas com certeza o martírio deles aconteceu em Roma, durante a perseguição de Nero.
L: Há outras raízes ainda envolvendo a data. A festa seria a cristianização de um culto pagão a Remo e Rômulo, os mitológicos fundadores pagãos de Roma. São Pedro e São Paulo não fundaram a cidade, mas são considerados os "Pais de Roma". Embora não tenham sido os primeiros a pregar na capital do império, com seu sangue "fundaram" a Roma cristã.
L: Os dois são considerados os pilares que sustentam a Igreja tanto por sua fé e pregação como pelo ardor e zelo missionários, sendo glorificados com a coroa do martírio, no final, como testemunhas do Mestre.
L: São Pedro é o apóstolo que Jesus Cristo escolheu e investiu da dignidade de ser o primeiro papa da Igreja. A ele Jesus disse: "Tu és Pedro e sobre esta pedra fundarei a minha Igreja". São Pedro é o pastor do rebanho santo, é na sua pessoa e nos seus sucessores que temos o sinal visível da unidade e da comunhão na fé e na caridade.
L: São Paulo, que foi arrebatado para o colégio apostólico de Jesus Cristo na estrada de Damasco, como o instrumento eleito para levar o seu nome diante dos povos, é o maior missionário de todos os tempos, o advogado dos pagãos, o "Apóstolo dos Gentios".
L: São Pedro e São Paulo, juntos, fizeram ressoar a mensagem do Evangelho no mundo inteiro e o farão para todo o sempre, porque assim quer o Mestre.

5 - Oração final

A: Rezemos juntos a Oração a São Pedro e São Paulo
Rapazes: Ó glorioso São Pedro, Príncipe dos Apóstolos, a quem o SENHOR JESUS escolheu para ser o fundamento da Igreja, entregou as chaves do Reino dos Céus e constituiu Pastor universal dos fiéis, queremos ser sempre vossos súditos e filhos.
Confiantes na Palavra do SENHOR, que vos concedeu o encargo de confirmar os irmãos na fé, nos conceda a graça de, diante da diversidade das opiniões dos homens, saber professar com firmeza a nossa fé em CRISTO. Fazei que sejamos fiéis aos ensinamentos do evangelho, a fim de permanecermos unidos no rebanho do SENHOR, sob a vossa guarda, e no amor, a fim de que, após o tempo desta vida, possamos nos unir para sempre à Igreja triunfante no céu.
Moças: Ó glorioso e grande apóstolo São Paulo, mestre dos gentis, corajoso, seguidor de Cristo,
destemido evangelizador, fundador de comunidades, dai-nos este espírito de apóstolo de vosso Mestre Jesus, a fim de que possamos dizer a todos – “Já não sou eu quem vivo, mas é o Cristo que vive em mim”.
Iluminai a todos os povos com a luz do Evangelho, que com tanto amor testemunhastes, procurando estabelecer no mundo, o Reino da justiça e de amor do vosso Mestre. Suscitai muitas vocações missionárias, que a vosso exemplo, levam Cristo a todos os povos. São Paulo apóstolo, rogai por nós. Amém.
Pai Nosso e Creio...

6 – Bênção final

A: Ao celebrarmos São Pedro e São Paulo, peçamos a intercessão destes grandes missionários e testemunhas de fé e amor ao Projeto de Jesus Cristo, para que sejamos, também, discípulos missionários que seguem e levam o Evangelho a toda a sociedade.
A: O Senhor nos abençoe e nos guarde! T: Amém
A: O Senhor faça brilhar sobre nós a Sua face e nos seja favorável!  T: Amém
A: O Senhor dirija para nós o Seu rosto e nos dê a paz! T: Amém
A: Que o Deus da paz, do amor e da caridade nos guarde hoje e sempre! T: Amém
A: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

CNBB Divulga Mensagem sobre a Redução da Maioridade Penal


Mensagem da CNBB sobre a Redução da Maioridade Penal
 “Felizes os que têm fome e sede da justiça, porque serão saciados” (Mt 5,6).
Temos acompanhado, nos últimos dias, os intensos debates sobre a redução da maioridade penal, provocados pela votação desta matéria no Congresso Nacional. Trata-se de um tema de extrema importância porque diz respeito, de um lado, à segurança da população e, de outro, à promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente. É natural que a complexidade do tema deixe dividida a população que aspira por segurança. Afinal, ninguém pode compactuar com a violência, venha de onde vier.
É preciso, no entanto, desfazer alguns equívocos que têm embasado a argumentação dos que defendem a redução da maioridade penal como, por exemplo, a afirmação de que há impunidade quando o adolescente comete um delito e que, com a redução da idade penal, se diminuirá a violência. No Brasil, a responsabilização penal do adolescente começa aos 12 anos. Dados do Mapa da Violência de 2014 mostram que os adolescentes são mais vítimas que responsáveis pela violência que apavora a população. Se há impunidade, a culpa não é da lei, mas dos responsáveis por sua aplicação.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), saudado há 25 anos como uma das melhores leis do mundo em relação à criança e ao adolescente, é exigente com o adolescente em conflito com a lei e não compactua com a impunidade. As medidas socioeducativas nele previstas foram adotadas a partir do princípio de que todo adolescente infrator é recuperável, por mais grave que seja o delito que tenha cometido. Esse princípio está de pleno acordo com a fé cristã, que nos ensina a fazer a diferença entre o pecador e o pecado, amando o primeiro e condenando o segundo.
Se aprovada a redução da maioridade penal, abrem-se as portas para o desrespeito a outros direitos da criança e do adolescente, colocando em xeque a Doutrina da Proteção Integral assegurada pelo ECA. Poderá haver um “efeito dominó” fazendo com que algumas violações aos direitos da criança e do adolescente deixem de ser crimes como a venda de bebida alcoólica, abusos sexuais, dentre outras.
A comoção não é boa conselheira e, nesse caso, pode levar a decisões equivocadas com danos irreparáveis para muitas crianças e adolescentes, incidindo diretamente nas famílias e na sociedade. O caminho para pôr fim à condenável violência praticada por adolescentes passa, antes de tudo, por ações preventivas como educação de qualidade, em tempo integral; combate sistemático ao tráfico de drogas; proteção à família; criação, por parte dos poderes públicos e de nossas comunidades eclesiais, de espaços de convivência, visando a ocupação e a inclusão social de adolescentes e jovens por meio de lazer sadio e atividades educativas; reafirmação de valores como o amor, o perdão, a reconciliação, a responsabilidade e a paz.
Consciente da importância de se dedicar mais tempo à reflexão sobre esse tema, também sob a luz do Evangelho, o Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, reunido em Brasília, nos dias 16 a 18 de junho, em consonância com a 53ª Assembleia Geral da CNBB, dirige esta mensagem a toda a sociedade brasileira, especialmente, às comunidades eclesiais, a fim de exortá-las a fazer uma opção clara em favor da criança e do adolescente. Digamos não à redução da maioridade penal e reivindiquemos das autoridades competentes o cumprimento do que estabelece o ECA para o adolescente em conflito com a lei.
Que Nossa Senhora, a jovem de Nazaré, proteja as crianças e adolescentes do Brasil!
Brasília, 18 de junho de 2015.

Dom Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília-DF
Presidente da CNBB

                 Dom Murilo S. R. Krieger
Arcebispo de São Salvador da Bahia-BA
              Vice-presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília-DF