terça-feira, 23 de setembro de 2014

Formação Diocesana em Canoinhas

Como é lindo o encontro com Deus através da vivência em comunidade, através do encontro com o outro, com nosso irmão que também é a imagem e semelhança do Deus vivo.



Neste fim de semana alguns jovens de nossa Diocese puderam experimentar o jeito intenso de rezar o Ofício Divino da Juventude (ODJ), através da formação realizada na cidade de Canoinhas. Com a assessoria de Márcio Teixeira, de Guaraci no Paraná, todos puderam experimentar, vivenciar, aprender e tirar suas dúvidas sobre este material  tão rico e valioso pra rezar.
Pela parte da manhã, foram esclarecidos todos os passos do Ofício para seu entendimento e em seguida foram tiradas as dúvidas que ainda restavam. A tarde foram divididos grupos para a primeira experiência com o ODJ através da preparação do Ofício da Vigília. 
Estes grupos foram divididos em 3 (três): a ornamentação ficou responsável por preparar e deixar o local pronto para a vivência; a equipe da música ficou com os cantos, hinos, refrões e salmo; já a equipe da liturgia organizou a abertura, leitura bíblica, oração final e benção. 
Com tudo pronto e ensaiado os jovens iniciaram uma vivência intensa de um momento forte de mística e espiritualidade, todos sentiram profundamente a presença de Deus, um Deus que esta próximo de nós. 
No domingo pela manhã a formação foi iniciada com a santa Missa, que foi organizada pelos jovens e sem perder o embalo seguimos, após a celebração, para mais um momento de cuidado com o outro, uma experiência que somente quem viveu pode entender. Para finalizar o encontro os grupos se reuniram novamente para a preparação do Ofício da tarde. 
Por fim, os jovens voltaram para suas casas revigorados e com sabedoria para vivência o Ofício Divino da Juventude e proporcionar a outros jovens essa experiência do Deus que está próximo e no meio de todos nós.



"Fim da tarde a Terra cora, e a gente chora porque finda a tarde!"

Carlos Henrique de Souza
Diocese de Joinville
Participante da Formação em Canoinhas

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Espiritualidade Que Alimenta a Caminhada

"Vidas pelas vidas, vidas pelo Reino. Todas as nossas vidas, como a sua vida. Como a vida d'Ele, o mártir Jesus."
 (Pedro Casaldáliga)
 
 
A espiritualidade nos alimenta e nos dá vida. É o sopro de Deus que age em nosso ser. Essa espiritualidade necessita ser alimentada no dia a dia e no contato intimo com Deus por meio da Palavra e da Eucaristia, que nos leva a nos comprometermos com o outro e a outra, com a comunidade e com a transformação de tudo que é contrário ao que Deus quer. Por isso, dizemos que a espiritualidade da Pastoral da Juventude é:
 
 1.  Cristocêntrica: centrada em Jesus, amigo companheiro de caminhada.
2.  Mariana: Maria se compromete com o projeto de Deus. É  exemplo de fidelidade, disponibilidade e entrega.
3.  Comunitária e eclesial: é no grupo e na comunidade que o  jovem se identifica, partilha suas experiência e sonhos.
4.  Leiga e missionária: a presença do espírito nos grupo e comunidades instiga o jovem a servir os outros e a descobrir sua vocação missionária.
5.  Encarnada e libertadora: o Filho de Deus se encarna na   realidade humana. Tem uma ligação de fé e vida. Tal presença é ativa e efetiva, lutando pela libertação.


 
6.  Orante: valoriza os momentos de oração pessoal e comunitária. A liturgia e as celebrações expressam a espiritualidade que nos alimenta e anima.
7.  Celebrativa: a alegria da juventude manifesta-se na  celebração da vida e do Espírito como festa inspirada na vitória pascal. A realização dos encontros, festas, liturgia, caminhadas, entre outros são momentos de viver o Deus-felicidade que nos anima e revigora para a ação concreta.
 
A nossa referência é a fundamentação da fé e no compromisso de luta e pé no chão. Nossa opção é por uma espiritualidade da libertação e da opção pelos pobres. Podemos dizer, por isso, que a espiritualidade da Pastoral da Juventude é uma espiritualidade da alegria e anúncio do Jesus da vida, com a cara e o jeito da juventude. Por isso, necessitamos investir na nossa Vicência e formação espiritual, cultivando uma espiritualidade inculturada, por meio de:
  • Participação nas liturgias;
  • Vivência sacramental de modo especial a participação no sacramento da Eucaristia, da Reconciliação e da Confirmação;
  • Retiros e Vigílias;
  • Leitura Orante da Palavra de Deus;
  • Romarias e caminhadas;
  • Oração pessoal e comunitária;
  • Oração do Ofício Divino das Comunidades e Ofício Divino da Juventude;
  • Estudo da Palavra;
  • Formação Catequética;
  • Escolas Bíblicas e litúrgicas para jovens;
  • Vivência ecumênica.

Este texto foi retirado do subsídio de estudo Somos Igreja Jovem. Pastoral da Juventude: um jeito de ser e fazer


quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Ofício Divino da Juventude

Há algum tempo a juventude do Brasil foi regalada com a possibilidade de ter em mãos um importante instrumento de oração: o Ofício Divino da Juventude – ODJ. Iniciativa de muitas mãos e corações, sonhada e realizada, o ODJ quer ser uma tradução, para uma linguagem jovem, da oração das horas da Igreja, a partir do belo trabalho feito na construção do Ofício Divino das Comunidades.

 O ODJ é uma forma de rezar a partir da realidade concreta das diversas realidades da juventude contemplada e lida como realidade divina e teológica. O uso deste Ofício permite certa liberdade na preparação, mas, ao mesmo tempo, traz em seu conteúdo, propostas de orações de acordo com as horas do dia, como fazia e rezava o povo de Deus e como os primeiros Cristãos celebravam o Deus da Vida.

 Para um melhor uso e aprofundamento deste modo de rezar, próprio da juventude, foi elaborado, em 2006, um roteiro de capacitação, acompanhado por um CD com os salmos e os cantos de abertura presentes no ODJ. Foi, sem dúvida, uma iniciativa importante e acessível que ajuda a manusear com mais consciência e segurança esse instrumento de trabalho e oração.

 Mesmo assim, percebemos que muitos e muitas jovens ainda parecem não ter descoberto o ODJ como hábito de oração e ferramenta própria da sua identidade. Por algum tempo imaginamos que, dentre os motivos do não-uso, estaria a falta de possibilidade e o acesso ao livro, mas, aos poucos, fomos enxergando que o real motivo de muitos e muitas jovens não usarem o ODJ era de um parcial desconhecimento dos cantos nele contidos, elemento tão importante para sua assimilação habitual.

 (...)

Um grande e fraterno abraço.  
 
Na paz militante Juvenil,  José Wilson, sj
josewilsonsj@gmail.com
 
 
Trecho retirado da introdução do subsídio musical do ODJ.