quinta-feira, 11 de junho de 2015

Ao encontro da caridade



Encontro para o grupo de jovens

Ao encontro da caridade

“A Caridade não deve ser um bem de exposição, mas um discreto ato de amor!”

 
Materiais: Bíblia, um coração, 1 pão, materiais da dinâmica
Dica: lembrar sempre de organizar o espaço e decorar o ambiente de acordo com o tema.

1 - Iniciando nosso encontro
Oração Inicial conforme o costume do grupo

2 - Palavra que ilumina
Vamos refletir a luz da palavra de Deus sobre nosso tema.
Canto: “Fala Senhor”
Ref: Fala Senhor, fala Senhor, palavra de fraternidade. Fala Senhor, fala Senhor, és luz da humanidade.
1 – A tua Palavra, é fonte que corre, penetra e não morre, não seca jamais.

Leitura Bíblica: Evangelho de São Lucas 10, 25-37
Para conversar:

  1. O que este evangelho traz de mensagem para nós?
  2. Quais são nossas ações de caridade no grupo de jovens?
  3. E fora do grupo o que temos feito como forma de caridade?

3 - Dinâmica
“Abrir o pirulito usando uma mão”
Objetivo: Estimular o Trabalho em Equipe.
Materiais: Uma bandeja de pirulitos de acordo com o número de participantes.
Procedimento: forma-se um círculo, diga então aos participantes: 'vocês terão que chupar um pirulito, porém não poderão usar as duas mãos para desembrulhar o pirulito e colocar em sua própria boca’. Deixe que os participantes usem sua criatividade para abrir o pirulito.
Os participantes ficam loucos pensando como fazer isso. Alguns participantes até pegam a bala com a boca e tenta desembrulhar na boca.
Espera-se que eles se ajudem, que um participante ajude o outro a desembrulhar seu pirulito.

4 - Refletindo o tema
Para refletirmos sobre a caridade vamos conhecer uma pessoa que fez da sua vida um ato de caridade e que comemoramos o seu dia no dia 13 de junho.

Santo Antônio de Pádua


L: Santo Antônio de Pádua é tão conhecido por seu nome de ordenação que chamá-lo pelo nome que
recebeu no batismo parece estranho: Fernando de Bulhões e Taveira de Azevedo. Além disso, ele era português: nasceu em 1195, em Lisboa. De família muito rica e da nobreza, ingressou muito jovem na Ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho. Fez seus estudos filosóficos e teológicos em Coimbra e foi lá também que se ordenou sacerdote. Nesse tempo, ainda estava vivo Francisco de Assis, e os primeiros frades dirigidos por ele chegavam a Portugal, instalando ali um mosteiro.
L: Os franciscanos eram conhecidos por percorrer caminhos e estradas, de povoado em povoado, de cidade em cidade, vestidos com seus hábitos simples e vivendo em total pobreza. Esse trabalho já produzia mártires. No Marrocos, por exemplo, vários deles perderam a vida por causa da fé e seus corpos foram levados para Portugal, fato que impressionou muito o jovem Fernando. Empolgado com o estilo de vida e de trabalho dos franciscanos, que, diversamente dos outros frades, não viviam como eremitas, mas saiam pelo mundo pregando e evangelizando, resolveu também ir pregar no Marrocos. Entrou para a Ordem, vestiu o hábito dos franciscanos e tomou o nome de Antônio.
L: Entretanto seu destino não parecia ser o Marrocos. Mal chegou ao país, contraiu uma doença que o obrigou a voltar para Portugal. Aconteceu, porém, que o navio em que viajava foi envolvido por um tremendo vendaval, que empurrou a nave em direção à Itália. Antônio desembarcou na ilha da Sicília e de lá rumou para Assis, a fim de encontrar-se com seu inspirador e fundador da Ordem, Francisco. Com pouco tempo de convivência, transmitiu tanta segurança a ele que foi designado para lecionar teologia aos frades de Bolonha.
L: Com apenas vinte e seis anos de idade, foi eleito provincial dos franciscanos do norte da Itália. Antônio aceitou o cargo, mas não ficou nele por muito tempo. Seu desejo era pregar, e rumou pelos caminhos da Itália setentrional, praticando a caridade, catequizando o povo simples, dando assistência espiritual aos enfermos e excluídos e até mesmo organizando socialmente essas comunidades. Pregava contra as novas formas de corrupção nascidas do luxo e da avareza dos ricos e poderosos das cidades, onde se disseminaram filosofias heréticas. Ele viajou por muitas regiões da Itália e, por três anos, andou pelo Sul da França, principal foco dessas heresias.
L: Continuou vivendo para a pregação da palavra de Cristo até morrer, em 13 de junho de 1231, nas cercanias de Pádua, na Itália, com apenas trinta e seis anos de idade. Ali, foi sepultado numa magnífica basílica romana. Sua popularidade era tamanha que imediatamente seu sepulcro tornou-se meta de peregrinações que duram até nossos dias. São milhares os relatos de milagres e graças alcançadas rogando seu nome. Ele foi canonizado no ano seguinte ao de sua morte pelo papa Gregório IX.
L: Na Itália e no Brasil, por exemplo, ele é venerado por ajudar a arranjar casamentos e encontrar coisas perdidas. Há também uma forma de caridade denominada "Pão de Santo Antonio", que copia as atitudes do santo em favor dos pobres e famintos. No Brasil, ele é comemorado numa das festas mais alegres e populares, estando entre as três maiores das chamadas festas juninas. No ano de 1946, foi proclamado doutor da Igreja pelo papa Pio XII.

5 - Oração final
Pedro Casaldáliga – Orações da Caminhada, pág. 100

Todos:
Deus de toda vida, Único Senhor da terra, Pai-Mãe da família humana! Tu nos queres vivendo em irmandade, sem medo e sem violência, sem egoísmo e sem corrupção: na justiça, na solidariedade, no amor! Abençoa este pão, fruto da Terra-Mãe e arte de nossas mãos! Reacende a chama da nossa utopia! Fortalece nossa marcha para a Terra Prometida da reforma agrária, do trabalho com dignidade, da democracia real! Pelo pranto, pelos sonhos, pela luta e pelo sangue dos irmãos e irmãs que nos precedem e acompanham. Por teu Filho, Jesus, o Libertador. Sempre na procura do teu Reino. Amém, Axé, Awerê, Aleluia!

Vamos partilhar o pão fazendo memória daqueles e daquelas jovens mais sofridos e marginalizados. Onde mora o Mestre? É na partilha que nós o reconhecemos. E é junto dos jovens oprimidos que o encontramos. (Cada jovem deve comer seu pedaço de pão e fazer memória de algum grupo e/ou pessoa que queira trazer para o momento orante. Ex: partilho este pão com os jovens que sofrem com a “violência” ...)

Pai Nosso...

6 - Benção final
(cf Hb 13, 20-21)
Aquele que se tornou, pelo sangue de uma aliança eterna, o grande pastor das ovelhas, nosso Senhor Jesus, o Deus da paz o reconduziu dentre os mortos. Que o mesmo Deus vos torne aptos para todo o bem, a fim de fazerdes a sua vontade. Que ele realize em nós o que lhe é agradável, por Jesus Cristo, ao qual seja dada a glória pelos séculos dos séculos. Amém!

O Senhor nos abençoe e nos guarde! T: Amém
O Senhor faça brilhar sobre nós a Sua face e nos seja favorável!  T: Amém
O Senhor dirija para nós o Seu rosto e nos dê a paz! T: Amém
Que o Deus da paz, do amor e da caridade nos guarde hoje e sempre! T: Amém






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